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Nesta secção iremos publicar notícias relacionadas com o tema do nosso projecto.

LNEG produz biocombustível para aviação a partir de microalgas


O LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia está a desenvolver, em parceria com a APTTA – Associação Portuguesa de Transporte e Trabalho Aéreo, um projecto de investigação que visa a produção de um biocombustível para uso na aviação comercial.

A aviação comercial é actualmente uma indústria com elevados consumos energéticos e com uma considerável contribuição na emissão de gases com efeitos de estufa. Para 2012, altura em que a indústria do transporte aéreo será incluída no CELE – Comércio Europeu de Licenças de Emissão, a Comissão Europeia definiu como objectivo uma redução efectiva de três por cento nas emissões de CO2, no espaço europeu.

O presente projecto estará assim colocado na linha da frente nas áreas com maior potencial de desenvolvimento ao nível dos biocombustíveis: a utilização de microalgas como fonte de biomassa e a utilização do conceito BTL (Biomass-to-Liquid), segundo informação do LNEG. O laboratório prevê que no futuro poder-se-á utilizar, em complemento às microalgas, qualquer outra fonte de biomassa para a produção de biocombustíveis, incluindo resíduos de qualquer proveniência.

Autor / Fonte
LD





Reciclagem Verde


Reciclagem Verde
A produção de óleo a partir da madeira não é uma novidade científica, mas até hoje os investigadores não tinham conseguido criar uma técnica que permitisse a produção de bio-combustíveis directamente da madeira de forma economicamente viável para que eles pudessem ser utilizados directamente nos motores convencionais, sem necessidade de adaptações.
As plantações de árvores para o fabrico de celulose e de móveis gera uma grande quantidade de resíduos - uma biomassa formada principalmente por ramos e pelas extremidades das árvores, que geralmente não são aproveitadas. A criação de bio-combustíveis é uma das melhores possibilidades de se fazer esta reciclagem verde.
O pesquisador Tom Adams diz que o detalhe do seu método que o deixa com mais entusiasmo é que é muito fácil de ser feito. Toda a sua equipa de pesquisadores espera reduzir drasticamente o preço da produção de combustível a partir da biomassa com esta técnica.
Bio-óleo a partir da madeira
O processo trata quimicamente o óleo produzido a partir da madeira, tornando-o adequado para uso directo nos motores a diesel.
Os fragmentos de madeira são aquecidos numa atmosfera sem oxigénio, um processo conhecido como pirólise e hoje muito utilizado para a produção de carvão vegetal. A pirólise liberta um gás, que equivale a cerca de dois terços da massa da madeira que entra no processo. Na produção do carvão vegetal esse gás é inteiramente libertado na atmosfera.
Esta técnica aproveita justamente esse gás, que é condensado num bio-óleo e tratado quimicamente. Este tratamento está a ser objecto de um pedido de patente pelos pesquisadores. No final do processo, cerca de 34% do bio-óleo (entre 15 e 17% do peso seco da madeira que entra no processo) pode ser utilizado para alimentar os motores de carros e de outros veículos motorizados.
Os cientistas ainda vão aperfeiçoar o processo, esperando aumentar sobretudo a percentagem de gás que é transformado efectivamente em bio-combustível. Segundo estes, a criação de um processo em escala industrial ainda consumirá alguns anos de pesquisas.
In Production and Fuel Properties of Pine Chip Bio-oil/Biodiesel Blends